quinta-feira, 23 de junho de 2016

Adapa. Surgimento do homem civilizado



Texto baseado no livro “O livro perdido de ENKI: Memórias e Profecias de um Deus Extraterrestre” de Zecharia Sitchin. Tradução de achados sumérios, conta como foi o surgimento do homem civilizado.


ENKI (EN - Senhor  KI - Terra) esteve olhando pelas zonas pantanosas, navegou pelos rios, com ele ia Isimud, seu vizir, que guardava os segredos. Viu que na borda do rio se banhavam e pulavam uns Terrestres descendentes de ADAMU (homem primitivo), entre eles, havia duas fêmeas. Enki se sentiu atraído por selvagem beleza.

Enki chamou uma jovem, lhe ofereceu uma fruta. No emparelhamento a conheceu. Ela guardou em seu ventre o sagrado sêmen. Enki chamou a segunda jovem, lhe ofereceu bagos do campo. No emparelhamento a conheceu. Ela guardou em seu ventre o sagrado sêmen.

Enki ordenou a seu vizir que acompanhasse as jovens, observar se ficariam grávidas. De fato ficaram!

A primeira jovem deu à luz a um menino; da segunda jovem nasceu uma menina. Ao amanhecer e ao crepúsculo, o qual delimita um dia, no mesmo dia deram a luz as duas, como as Cheias de Graça, Amanhecer e Crepúsculo, a partir daí ficaram conhecidas nas lendas. 

Nasceram os dois no EDIN (E=casa DIN=Justos. Casa dos Justos, ou casa dos íntegros. ENKI a nomeou as proximidades de Eridu abrangendo parte ou toda a região da mesopotâmia) no nonagésimo terceiro Shar (Conforme os Anunnaki. Orbita completa de Nibiru em torno do Sol. Cronologicamente, 1 "ano" em Nibiru compreendia a aproximadamente 3.600 anos na Terra), contagem esta marcada pelo inicio da colonização Anunnaki na Terra (aproximadamente 445.000 anos atrás).

Enki deu instruções a seu vizir, que sua ação deveria permanecer em segredo.

NINKI (NIN = Senhora KI = Terra. Esposa de ENKI, filha de ALALU) tomou carinho pelos enjeitados, criou-os como a seus próprios filhos. ADAPA (O enjeitado. O primeiro homem mais desenvolvido “homo sapiens”, descendente de ADAMU.), chamou o menino; Titi chamou à menina. Eram diferentes do resto de meninos Terrestres, o casal era de crescimento mais lento, muito mais rápidos de compreensão e estavam dotados de inteligência.

Ninki, tomou carinho por Titi; ensinou-lhe todo tipo de ofício. Quanto a Adapa, foi o mesmo Enki quem lhe ensinou, instruiu-lhe em como fazer notas. Enki mostrou orgulhoso a Isimud seus lucros:
“Criei ao Homem Civilizado! De minha semente, foi criado um novo tipo de Terrestre, a minha imagem e semelhança!” disse a Enki.

“No deserto, apareceu um novo tipo de Terrestre! São rápidos em aprender, podemos ensinar conhecimentos e ofícios. Que nos tragam do Nibiru(Planeta da passagem “travessia”. Planeta natal dos Anunnaki) sementes e ovelhas para repartir pela Terra, ensinemos a esta nova raça de Terrestres a agricultura e o pastoreio, nos saciemos juntosAnunnaki e Terrestres!” Assim disse Enki a ENLIL (EN.LIL EN=Senhor LIL=Mandato (as vezes traduzido como espaço). Filho e herdeiro de ANU e ANTU em Nibiru.).

Enlil ficou desconcertado com as similaridades dos novos Terrestres aos Anunnaki. Estranhou o fato que tenham aparecido por si só no deserto.

“Enviemos palavras a [Anu] da nova raça!” Ordenou Enki.

“Traga Adapa, o Terrestre, para o Nibiru!” Assim pronunciou sua decisão Anu (Lider dos Anunnaki).

“No Nibiru, beberá das águas da larga vida, comerá o alimento da larga vida, como um de nós, os Anunnaki, o da Terra se converterá!” Assim dizia Enlil a Enki e a outros líderes.

Enki estava de acordo com seu irmão, tampouco estava agradado com a decisão do Anu. Mas o mandato de Anu não se pode evitar.

A NINGISHZIDDA (NIN.GISH.ZID.DA = Senhor da Vida Artificial. Filho de ENKI. contribuiu para criação de ADAMU.) e Dumuzi (Filho de ENKI. tomaria como esposa Ishtar (entitulada INANNA). Conhecido também como o Deus pastor.), nascidos na Terra, foram convocados a acompanharem Adapa ao Nibiru, para que vissem com seus próprios olhos Nibiru pela primeira vez!

“Adapa, ao Nibiru, o planeta de onde viemos, vai, ante o Anu, nosso rei, chegará, ante sua majestade te apresentará; ante ele te inclinará. Fala só quando te perguntar e dará breves respostas às perguntas. Vão lhe dar roupas novas. Vão lhe dar um pão que não se encontra na Terra; o pão é mortal, não o coma! Vão lhe dar um elixir em um cálice para que o beba; o elixir é mortal, não bebes dele! Contigo irão meus filhos, Ningishzidda e Dumuzi, atende a suas palavras, e viverá!” Assim instruiu Enki.

Quanto a Adapa, cortaram seu cabelo, lhe deu um capacete como o de uma águia, em lugar de sua tanga, fizeram-lhe ficar uma vestimenta ajustada, lhe pôs entre a Ningishzidda e Dumuzi no interior de “O Que Ascende”. E partiram. Adapa estava nervoso, Ningishzidda pôs a mão na nuca de Adapa; em um instante, Adapa se tranquilizou.

Quando aterrissaram no Nibiru, havia muita curiosidade, por ver os filhos do Enki, nascidos na Terra, mas inclusive mais por encontrarem com um Terrestre. Foram levados ao palácio, para serem lavados e perfumados com unguentos. Deram-lhes vestimentas frescas e adequadas. Tendo em conta as palavras do Enki, Adapa ficou com as novas roupas. No palácio, nobres e heróis formavam grupos; no salão do trono, reuniam-se os príncipes e os conselheiros. No salão do trono, ante o Anu, o rei, inclinaram-se; Anu abraçou Dumuzi, abraçou Ningishzidda, com lágrimas nos olhos, beijou-os. Ofereceu a Dumuzi que se sentasse a sua direita, Ningishzidda se sentou a sua esquerda.

 “Venha aqui! Como se chama e qual é sua ocupação?” perguntou Anu a Adapa.

Adapa  adiantou-se, de novo se inclinou:

“Meu nome é Adapa, servo do senhor Enki!”

Suas palavras causaram grande assombro.

“Maravilha das maravilhas conseguida na Terra!” Declarou Anu.

Anu levou a todos os que se haviam reunido até o salão de banquetes, indicando alegremente para as mesas. Nas mesas ofereceram a Adapa pão do Nibiru; Adapa não comeu. Ofereceram elixir do Nibiru; Adapa não bebeu. Anu, o rei, ficou confuso com isto, estava ofendido.

“Por que não come nem bebe, por que rechaça nossa hospitalidade?” Perguntou Anu a Adapa.

“Meu professor, o senhor Enki, ordenou-me: Não coma pão, não beba elixir!”. Assim respondeu Adapa ao rei Anu. Anu ficou confuso.

“Possivelmente se encontre aqui a resposta!” Disse Ningishzidda a Anu.

E então Ningishzidda entrega a Anu, o rei, a tabuleta secreta que tinha sido escondida. Anu foi a sua câmara privada para decifrar a tabuleta. Em sua câmara privada, Anu rompeu o selo da tabuleta, inseriu a tabuleta no explorador para decifrar a mensagem de Enki.

“Adapa, nasceu de minha semente através de uma mulher Terrestre. Do mesmo modo, Titi foi concebida por minha semente em outra mulher Terrestre. Estão dotados de sabedoria e de palavra; mas não da larga vida de Nibiru. Adapa não deve comer do pão da larga vida, tampouco beber do elixir da larga vida. Adapa deve voltar para viver e morrer na Terra, a mortalidade deve ser sua sorte, com a semeia e o pastoreio de seus descendentes, haverá saciedade na Terra!” Assim revelou Enki, o segredo de Adapa, a seu pai Anu.

Anu ficou surpreso com a mensagem secreta de Enki, não sabia se ficava zangado ou se ria das aventuras de seu filho.

Fonte: Coleção Crônicas da Terra - O Livro Perdido de Enki: Memórias e Profecias de um Deus Extraterrestre. Título original: The Lost Book of Enki: Memoirs and Prophecies of on Extraterrestrial God ©2002 by Zecharia Sitchin


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