domingo, 19 de junho de 2016

Criação do homem (Adamu) pelos Anunnaki



Texto baseado no livro “O livro perdido de ENKI” de Zecharia Sitchin. Este livro, que conta com traduções de textos sumérios, relata resumidamente e cronologicamente toda saga dos Anunnaki na Terra. Relata em especial a quinta e sexta tabuletas, a criação do homem primitivo chamado “Lulu”, sendo o primeiro deles nomeado ADAMU, era o inicio de uma espécie que atenderia as necessidades dos Anunnaki.


O ABZU  (AB.ZU - Enki assim a nomeou “Lugar de nascimento” quando procurava região onde cabeça de Tiamat(Terra) foi cortada com impacto com Nibiru. Entende-se pelo sul da Africa, onde ocorria intensa mineração) era uma terra distante, estava além das águas do EDIN (E=casa DIN=Justos. Casa dos Justos, ou casa dos íntegros. ENKI a nomeou as proximidades de Eridu abrangendo parte ou toda a região da mesopotâmia(Oriente medio).); era uma terra rica, transbordante de riquezas, perfeita em sua totalidade.

Poderosos rios atravessavam a região, uma morada junto às águas correntes fez ENKI (EN - Senhor  KI - Terra (planeta)), no meio do Abzu. Nessa terra, Enki determinou o local para que os IGIGI (Aqueles que Observam e Vêem. Como eram chamados os Anunnaki que orbitavam a Terra e/ou viviam em Marte) descessem às vísceras da Terra e descobrissem as veias douradas. (Ouro era a matéria prima que necessitavam os Anunnaki para reconstruir a atmosfera de seu planeta: Nibiru).

Junto às águas, Enki erigiu um magnífico lugar de estudo, dotou-o com todo tipo de ferramentas e de equipes. Chamou o lugar de “Casa da Vida”, a ela convidou a seu filho NINGISHZIDDA (NIN.GISH.ZID.DA = Senhor da Vida Artificial. Filho de ENKI. Conforme os Textos sumérios contribuiu para criação de ADAMU.). Configuraram fórmulas sagradas, diminutos ME (Algum dispositivo tecnológico), a posse dos segredos da vida e a morte, procuravam descobrir os mistérios da vida e a morte das criaturas da Terra.

Enki estava especialmente interessado por algumas criaturas vivas, pareciam caminhar eretas. Estas viviam entre as árvores altas, nas altas ervas dos estepes, utilizavam suas patas dianteiras como mãos.

Os Anunnaki que trabalhavam nos campos de mineração no Abzu, revoltam e se rebelam, por julgar o trabalho árduo e desgastante, 

Enki propõe uma solução viável: “No Abzu perambula um ser selvagem similar aos Anunnaki; acrescentando sua essência vital com a dos Anunnaki, lhe poderá elevar até lhe converter em um Trabalhador Primitivo inteligente”. 

“A criação pertence ao Pai de Todo Princípio”, gritou ENLIL (EN.LIL EN=Senhor LIL=Mandato (as vezes traduzido como espaço). Filho e herdeiro de ANU e ANTU em Nibiru.). 

“Só lhe daremos nossa imagem a um ser já existente”, arguiu NINMAH (NIN.MAH= grande senhora. Filha de ANU com concumbina, irmão de ENLIL e ENKI.).

Necessitavam do ouro para sobreviver, e os líderes votaram “Sim”. Enki, Ninmah e Ningishzidda, começam os experimentos para criar um Lulu (Trabalhador primitivo), para que se ocupe do trabalho mais duro, para que carregue sobre suas costas o duro trabalho dos Anunnaki.

Foram feitas varias tentativas com essência Anunaki e ovulo do bípede primitivo em que se obtinham seres estranhos. Depois de muitos fracassos, Enki decide usar mescla da própria Terra. Ninmah fez um recipiente com argila do Abzu, para fazer dentro desse a mescla. Pôs com cuidado o óvulo de uma fêmea terrestre, de uma bípede, no recipiente de argila, pôs no recipiente a essência vital extraída do sangue de um Anunnaki através das fórmulas ME, depois, inseriu o óvulo assim fertilizado na matriz da fêmea terrestre. Houve concepção!

Seus membros eram adequados para o trabalho, mas falar não sabia, não compreendia as palavras, emitia grunhidos e bufos. Enki valorou o assunto, tomou em consideração o que se tinha feito em cada passo e em cada mescla. De tudo o que tentaram, uma coisa  nunca se alterou: sempre se inseriu o óvulo fertilizado na matriz de uma fêmea terrestre. Para que fosse a imagem e semelhança Anunnaki, possivelmente necessitaria de uma matriz Anunnaki! Novamente fizeram a mescla no recipiente de argila, uniram o óvulo de uma fêmea terrestre com a essência masculina Anunnaki. Enki inseriu o óvulo fertilizado na matriz de Ninmah. Houve concepção! 

Era a imagem da perfeição. Agora emitia sons adequados. Era um varão. Olharam sua parte íntima: sua forma era estranha, a parte dianteira estava envolta com uma pele, diferente da diferença da parte íntima dos Anunnaki.

“Chamarei-lhe Adamu! Que como argila da Terra é, esse será seu nome!" Disse Ninmah.

Os líderes ponderaram o assunto; Ninmah ofereceu uma solução. Reuniu as curadoras de sua cidade, Shurubak; explicou-lhes o trabalho que se requeria delas, levou-as até o berço de Adamu, para que apreciassem o recém nascido Terrestre. Das Anunnaki reunidas, sete se adiantaram, sete aceitaram a tarefa. 

“Que se recordem seus nomes para sempre! Seu trabalho é heroico, graças a elas nascerá uma raça de Trabalhadores Primitivos! ” Disse Ninmah a Enki. 

As sete que se adiantaram, cada uma anunciou seu nome; Ningishzidda registrou os nomes: Ninimma, Shuzianna, Ninmada, Ninbara, Ninmug, Musardu e Ningunna. Estes foram os nomes das sete que, por desejo próprio, mães de nascimento foram ser, para conceber e levar terrestres em suas matrizes, para criar Trabalhadores Primitivos

Em sete recipientes, feitos de argila do Abzu, Ninmah pôs óvulos das fêmeas bípedes, extraiu a essência vital de Adamu, inseriu-a pouco a pouco nos recipientes. Depois, fez uma incisão nas partes masculinas de Adamu para deixar sair uma gota de sangue. 

“Seja isto um Signo de Vida; proclame-se sempre que Carne e Alma se combinaram”. Falou Enki. 

Apertou as partes masculinas para que sangrassem, uma gota de sangue acrescentou em cada recipiente para a mescla. 

“Temos que fazer fêmeas! Para que sejam os casais dos varões. Que se conheçam, para que os dois se façam uma só carne”. Disse Enki.

“Que procriem por si só, que façam sua própria prole, que por si mesmos façam nascer Trabalhadores Primitivos, para relevar às mulheres Anunnaki! Tem que trocar as fórmulas ME, ajustaria de varão a fêmea!” Assim disse Enki a Ningishzidda.

Ninki estava fascinada com o trabalho. Enki o inseriu na matriz de sua esposa; fê-lo com muito cuidado. Houve concepção! 

No tempo previsto, Ninki ficou de parto mas não houve nascimento. Fizeram uma incisão com um cortador. Nasceu uma fêmea. Examinaram com atenção o aspecto e os membros da recém-nascida, suas orelhas tinham boa forma, não tinha os olhos obstruídos, tinha os membros adequados, conformados como pernas na parte inferior e com as mãos na parte superior. Não era peluda, como as areias da praia era a cor de seu cabelo, sua pele era tersa, era como a dos Anunnaki em textura e em cor. A recém-nascida emitiu os sons adequados.

“Ti-Amat será seu nome, a Mãe da Vida! Será chamada como o planeta de antigamente, do qual se forjaram a Terra e a Lua” disse Ninki.

Assim se criaram as sete homólogas femininas dos Trabalhadores Primitivos; os quatro líderes criaram sete varões e sete fêmeas.

“Depois de serem assim criados os Terrestres, inseminem os varões às fêmeas, que os Trabalhadores Primitivos tenham descendência por si mesmos! ” Assim disse Enki aos outros.

“Quanto ao Adamu e a Ti-Amat, lhes protegerá dos duros trabalhos das escavações, lhes levemos ao Edin, para mostrar ali nossa obra aos Anunnaki! ” Assim ordenou Enki.

Ao Eridú, a cidade do Enki no Edin, foram levados Adamu e Ti-Amat, lhes construiu uma morada em um recinto, para que pudessem vagar por ali. No Shurubak, na Casa da Cura, contemplaram-se as essências de Adamu e Ti-Amat, compararam-se com as essências vitais de varões e fêmeas Anunnaki. Ningishzidda separou as essências como duas serpentes entrelaçadas, as essências estavam dispostas como vinte e dois ramos em uma Árvore da Vida, suas porções eram comparáveis, determinavam adequadamente as imagens e semelhanças. Não incluíam a capacidade de procriar!

Ningishzidda mostrou aos outros Outras duas porções da essência presentes nos Anunnaki. Uma masculina, outra feminina; sem elas, não havia procriação! O clamor no Abzu é grande, está-se preparando de novo o motim. Ningishzidda, perito nestes assuntos, propôs uma solução: Da costela de Enki extraiu a essência vital, na costela de Adamu inseriu a essência vital de Enki; da costela de Ninmah extraiu a essência vital, na costela de Ti-Amat inseriu a essência vital. À Árvore da Vida deles lhe acrescentaram dois ramos, com forças procriadoras se entrelaçaram agora suas essências vitais! 

No Edin ficou Adamu e Ti-Amat para que vagassem livremente. Tomaram consciência de sua nudez, fizeram-se conscientes de sua virilidade e sua feminilidade.

Enlil passeava pelo Edin, com o calor do dia, desfrutava das sombras. Encontrou com o Adamu e com Ti-Amat, deu-se conta dos aventais com os que cobriam seu baixo ventre. Enlil ficou furioso. Enki explicou-lhe tudo.

“Agora deste a estas criaturas as últimas porções de nossa essência vital, para que sejam como nós no conhecimento da procriação, possivelmente para lhes conferir a eles nossos ciclos vitais! ” Assim, com palavras iradas, falou Enlil.

Enki chamou a Ninmah e a Ningishzidda para apaziguar com suas palavras a Enlil.

“ Senhor Enlil! Receberam o conhecimento da procriação, mas não lhes dei o ramo da Larga Vida em sua árvore essencial! ” disse Ningishzidda.

“Então, que estejam onde lhes necessita! Ao Abzu, longe do Edin, sejam expulsos! ” Disse Enlil furioso.

Enki os pôs em um recinto entre as árvores; deixou-os para que se conhecessem. Tiveram um filho e uma filha, gêmeos. Quando Adamu e Ti-Amat tiveram outros filhos e filhas, os primeiros já estavam procriando por si mesmos!

Aos Trabalhadores Primitivos lhes tinha dotado de entendimento, entendiam os mandatos; estavam desejando estar com os Anunnaki, trabalhavam duro e bem, com suas rações de comida, não se queixavam do calor e nem do pó, não resmungavam dizendo estar desancados; os Anunnaki do Abzu se viram liberados das penúrias do trabalho. O ouro vital ia chegando ao Nibiru, a atmosfera de Nibiru ia sarando lentamente.

No Edin, os trabalhos Anunnaki eram maiores; faziam falta mais moradas, mais provisões. Os heróis do Edin exigiram Trabalhadores Primitivos, até então confinados no Abzu. 

“Durante quarenta Shars (Orbita completa de Nibiru em torno do Sol. Cronologicamente, 1 "ano" em Nibiru compreendia a aproximadamente 3.600 anos na Terra), só se proporcionou alívio no trabalho no Abzu! Nosso trabalho se incrementou além de toda resistência, tenhamos também Trabalhadores Primitivos! ” gritavam os heróis no Edin.

Nos bosques e nas estepes do Abzu, perseguiram os Terrestres, com redes os capturaram, levaram varões e fêmeas ao Edin. Assim permitiu NINURTA (Primogênito de ENLIL e NINHURSAG. Juntamente com Nergal liberou as armas do Terror para deter Marduk.). Treinaram os terrestres para fazer todo tipo de tarefas, tanto nas hortas como nas cidades.

Enki se zangou com o acontecido, também se enfureceu Enlil.

“Revogaste minha decisão de expulsar ao Adamu e a Ti-Amat!” Assim disse Enlil a Ninurta.

“Para que não se repetisse no Edin o motim que houve uma vez no Abzu!” Assim respondeu Ninurta a Enlil ...


Fonte: Coleção Crônicas da Terra - O Livro Perdido de Enki: Memórias e Profecias de um Deus Extraterrestre. Título original: The Lost Book of Enki: Memoirs and Prophecies of on Extraterrestrial God ©2002 by Zecharia Sitchin. 



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